quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Inigma



No vazio que sinto em minha fria alma
A saudade daquele tempo corrói minhas feridas
Que sangram e dói cada fez que você chora
As suas mãos podem curá-las ainda
Basta encontrar o caminho
Que fica mais difícil a cada duvida escrita
Esse corredor está tão silencioso
Nem parece que nele fui feliz
Apenas há aquela velha janela quebrada
Que é minha companhia fazendo eu olhar as estrelas
E quando o amor é de verdade
Ele sim desiste de você
Para não ter que compartilhar a dor
De algo que nunca irá dar certo
Nossas vidas são adjacentes
E a escuridão de  minha alma
Faz eu me perder em minha mente
Sinto medo e frio aqui nesse lugar estranho
Mas não me rendo aos seus encantos
O curioso sentimento do desconhecido
Prazeroso e repleto de espinhos
Ainda não estou disposto a dar em troca tudo que não tenho
Os contrastes da minha vida
Um dia se encaixarão naquele
Estranho e desconhecido enigma
Que é meu coração

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