quinta-feira, 15 de maio de 2014

Não é hora de jogar tudo fora



Onde andas?

já se passou tanto tempo desde a ultima vez que te vi
Estavas com o mesmo sorriso de sempre
A conversa era boa, lembro de quando nos conhecemos
Cada letra era uma novidade, as quintas-feiras
Até o céu era diferente quando anoitecia
Ao pé da arvora a contemplar os nossos sorrisos

O tempo que hoje já não tenho nem pra lembrar
as tarde que gastávamos como se nem houvesse amanhã
inconsequentes sentimentos e olhares que me rodeavam as noite em claro
por que sempre era mais interessante os teus sms no meu celular velho
no meio da madrugada, as risadas que incomodavam roda rua
por que era feliz te conhecer e adentrar no teu ser, em meio teu viver
lembro de largar tudo, os caminhos, e os outros sorrisos efêmeros
por aquele que me conquistara de uma só vez
de cada gentileza e bajulação só pra agradar e querer bem
de segurar na sua mão pela primeira vez e sentir seu acanho
do teu abraço que acompanhava a calmaria de te ver
aquela incerteza sobre os passos dados a cada dia
e tudo que incrementava aquele mês março

faz tempo que nos encontramos, mesmo parecendo que te vi ontem
faz tempo que te vejo, faz tempo que não te acho
por que dentro de mim se perdeu  as lembranças
os fatos, as lutas, as angustias e cada dificuldade vencida
não sei qual é o sentido do meu viver desde que me perdi
desde que me encaminhei por caminhos descaminhados dos teus pés
não lembro foste embora, ou se eu fui
não lembro nem da ultima fez que te escrevi
não lembro da ultima vez que ouvi a tua voz

Foi eu que fui embora, mas estou perdido no caminho
e precisos de sua mão para preencher a minha vazia
Preciso me encontrar novamente em teus olhos, em teu mundo
que parti a muito tempo

já faz dois anos que fui feliz

Canta pre eu dormir essa noite? ... E depois durma ao telefone...

Sim, essas palavras saíram pelos olhos