quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cicatrizando



Retalhos de minha vida vou juntando
Pra colar os pedacinhos
Mesmo que alguns tenham queimados
Eu só não quero mais os teus carinhos

Aos poucos as feridas cicatrizam
Nunca imaginei que doeria tanto
Mas a dor que sinto é só por enquanto
Sei que vou achar que preciso
Um remédio com todos os encantos...

A historia não foi tudo pra mim
Sinto que estou perto do meu perdão
Só não me apareça pra tentar estragar
A minha nova vida que darei tudo pra durar

Não sei o que vai acontecer daqui pra frente
Mas eu sei, minha cura irei encontrar
Os sentimentos irão ser de verdade
Por que vai acontecer tudo naturalmente
Que quando eu perceber
Estarei já entregue em minha mente



terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Tudo virou cinzas



uma hora ia acontecer
não dá para se esconder
fico pensando no que há
vou aproveitar essa tristeza pra versos criar

a despedida faz parte
não era assim que eu queria
mas nessa noite está consumado
não volte mais com seus pulsos cortados
que minha solidão está lotada

não quero mais regredir com isso
não é culpa minha nem tua
não era a hora certa
mais você quis, agora escuta

não volte mesmo
pois as lembranças prometo que esqueço
não sou de ferro
então não esteja por perto
não me procure mais
que eu não mais me preocupo

você que quis eu repito
então eu sozinho ou não, meu caminho sigo
no desabafo aqui escrevo
não se preocupe não vou me embebedar
já não estou lúcido para isso
nem quero saber no que vai dar

esse novo caminho eu sigo
não sei o que me espera
mas sigo não mais triste
na esperança de encontrar o novo verdadeiro
nessa nova terra

não quero mais sofrer pelo seu sangue
não quero prorrogar sua ilusão
não quero mais nem o teu perdão
o que se foi... se foi
não vou mais sacrificar o meu coração

seja feliz em sua nova ilusão
por que aqui é tudo errado
não quero perder de novo
por isso espero o meu novo caminho calado
com esperanças de encontrar o que procuro
do outro lado

A prova


Um pingente de presente
Em homenagem ao nosso coração
Achei até estranho
Mais segurei com força na mão
Sabe aquela ruim sensação?
Quando parece que é a ultima vez
Abracei e fui embora
Perguntando-me se tinha agido com lucidez
Na minha cama sonhando com o céu
Um barulho me traz de volta
Uma mensagem estranha e preocupante
Pego meu casaco e saio correndo 
Na chuva fria da madrugada
E nos becos, dos perigos me escondendo
As lagrimas já não segurava
E as forças eu ia perdendo
Em fim cheguei naquele lugar
Desesperado a procura, e não achar
Pior sentimento existente
Mesmo sabendo que eu iria ali me decepcionar
Até que a mancha me chamou atenção
Segui tremendo pra sombra
Era sua delicada mão
E você enfeitada, vermelho era a cor
Eu via mais você não
E o que era quente, frio se tornou
Perguntei o porquê
E já não sentia a dor
Então eu chorei... E pra mim veio a dor
...
Voltando pra casa passei por um lugar
Que coisas muito boas, me fazia lembrar
Ai lembrei do pingente
Não pensei e fui correndo buscar
E não entendia o porquê do presente
Voltei então aquele lugar
E ainda estava lá imóvel
Ai eu joguei com uma raiva ele no chão
Percebi que quebrou
E dentro dele tinha uma coisa
E então vi o silencio brotando de dentro
Junto com as bolinhas vermelhas
Chorei de novo e pensei no que eu estava fazendo
Ai lembrei do nosso lindo juramento
Aquela frase eu não esqueço
"só tem um lugar onde é eterno nosso amor"
E já sabia o que fazer
...
Então tomei e fui sentindo aquele sabor
Estranho e sem dor
O frio tomando conta
E eu cai perto de sua mão
Toquei com as minhas como ultima reação
Então me deixei ir a tua direção
E você já não ia está mais sozinha
Nesse lugar onde não bate o caçarão
E onde não entra mais em meus ouvidos
Aquela melodia triste que enfeitava essa situação
E finalmente vi você sorrindo
Novamente me veio o calor
Olhei pra baixo e vi eu e você caídos
E te escutei falando
"você foi fiel ao nosso amor"


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Do outro lado



Feliz com minha nova solidão
Mudei o rumo, a direção
O sentimento não é o mesmo
Sinto que o que me faço é traiçoeiro
Mesmo tentando viver
Eu não obedeço

Mentes inteligentes
Corações blindados
A carne ferida
E minha alma quase morta
Por ter te dado a noticia

Com rosas para enfeitar meu novo lar
Onde você sempre saberá onde me encontrar
Não vou sair do lugar
Imóvel meu corpo estará
Na certeza da incerteza de amar

Não adianta se ajoelhar e implorar
Agir como se fosse sempre o errado?
Pra que assumir suas injurias
Se o que não pode acontecer está selado

Não tenho medo de está enganado
Gosto dos riscos
O perigo está do meu lado
Posso até não conseguir mais acordar
Mas quando finalmente fechar os olhos
Perceberá que estarei no outro lado

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Não posso voltar... só seguir



Será que é? Será que posso?
Odeio a duvida do começo
Aquela incerteza de que ainda não é
Se prender ao passado e não descobrir
Ficar calado e não prosseguir

A historia pode ser diferente
O gosto pode voltar a ser ardente
E os lábios ainda mais quentes
E os sonhos renovados e ir em frente

O problema é que parece empolgação
É como a historia repetida de estação em estação
Mas tenho a esperança de ser diferente
E fazer com que eu consiga me dá o meu perdão
E de até me surpreender esse pensamento inconseqüente

Apesar de impaciente, não tenho pressa
Sei que é diferente 
Então não subestimo o destino
E muito menos acredito nele
Apenas sei que estou indo
E espero a hora certa...
Para não cair em armadilhas
Sigo... e sigo... esperando a hora certa


Solitário sorriso morto



Aqui acordado lembrando de teu abraço
Da tua inocência quando estava ao meu lado
Não me arrependo de não ter
Naquele dia para traz olhado
Não queria me ver em teus olhos

É o que deveria acontecer
Então não pude forçar
Pergunto-me o que teria acontecido com você naquela tarde?

O tempo passou foi melhor tentar esquecer
Por isso tenho medo de te ver
De desguiá-la, e fazer de você o meu desastre
Então não me olhe com dó
Muito menos com amor
Apenas não me olhe
Porque só o que tenho é a dor

E mesmo assim não merecemos segunda chance
E muito menos uma revanche
As rosas me entendem
Pois elas também machucam com seus espinhos

E eu não sou diferente quando amo
Mesmo tentando não ser
Sou o que o tempo deixou
E a verdadeira cura vai me deixar morrer
Não sei o que sou
Apenas sei que o que tenho e o que não tenho
Tenho a dor e não tenho seu calor

Faz parte a renovação da cor
Sei que não está feliz
Mais o tempo passou e ninguém cedeu
E durante tudo isso
Se foi o meu sorriso 
Que aos poucos tudo que existia morreu

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Não deixe de ler...

a carta que você não leu foi com carinho
guarde essa sua lagrima e não pare no caminho
ira precisar delas quando eu não mais senti o calor
então terá q abastecer os teus olhos perdidos
e seu coração chorará como um triste cantor

a noite não mais sorrir com seu luar
nem seu sorriso tem o mesmo brilho
talvez tenha muchado junto com a flor que não te dei
a canção  foi perdida... aquela que você pra min cantou
e a melancolia da minha dor não deixa ser quem sou

a tinta já tá acabando ... e com ela o meu vigor
seus lábios já me dão a dor que me corrói
a chuva ajuda fechar meu céu 
que não mais me sustenta e me rega
a cada gota no chão é uma batida amenos de meu coração
a cada musica triste escrevo um verso
a cada silencio meu, um choro teu
a cada flor em min jogada, uma lembrança vem apertada
já é tarde, já é tarde...

quando voltou sofreu pois não me encontrou
me procurou naquele banco surrado
na praça abandonada e naquela calçada manchada
ai teve certeza que o tempo passou
e aqui estou do alto a te olhar
tentando reconstruir os restos do que pra sempre quebrou

não adianta nem lembrar ... o que esfriou... esfriou
a dor... não sinto mais... não sinto onde estou 
o seu sabor... não existe mais... a fonte esgotou
e o meu amor... não sei onde você deixou...
deve está junto com a aquela carta que você abandonou

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Por traz dá mascara há uma alma



Sei que é difícil de ser compreendido
Por mais que se esforce não ira entender
Nunca irá
Tente não esquecer mas também não deixe de viver
Faça o que seu olhar quer encontrar
Por mais que não seja na minha direção
Que sua querida e pesada atenção
Olha e segue em busca das coisas de sua alma

Não quero ser o culpado por seus pecados
Por mais que neles você sinta o seu devido prazer
E o sofrido querer
Mesmo sem saber o que significa o meu "não"
Que mais parece um "sim"
Por mais que minha mão
Não mais seja o que te faz sentir o amor

Eu não quero, eu não posso
Corromper-te com meus lábios
Pecadores, ingratos e mentirosos
Eles mentem sim
Mais para te proteger do que pode ser a sua dor
Não acredite naquilo que ver
Não leve em consideração aquilo que te tira a atenção
Mais procure saber o que realmente está por traz da mascara
Que esconde meus sentimentos
Minhas fraquezas e limitações

Eu não sou mais o mesmo que conheceu
Eu não tenho mais o mesmo sabor
O que respiro é apenas o amargor
Do meu semblante triste e sofrido
Sou o resto de suas lagrimas
Sou o pêsame de sua alma
E remédio de suas lembranças

Não precisa ser eterno o seu paraíso
Para ser perfeito
Basta ser seu
Sabes que escrevo isso pra você
Pelo que aconteceu em meu peito
As mentiras que conto a mim mesmo
E tudo que não foi feito

Por traz dessa mascara á um choro
Há uma tristeza
Um vazio que me afundo todas as vezes que provo
E vejo que não era o seu sabor
E só afundo mais e mais, sem chances de voltar
Sem conseguir nem mais te olhar
Sem nem conseguir mais respirar
Não consigo falar, pois sou fraco
Então estão aqui meus tristes e infinitos pensamentos
Que só não são mais eternos do que uma coisa
As angustias que saem de minha boca

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A vida é um ciclo



Minhas escolhas nem sempre são as certas
E nem sempre são as erradas
Meus pensamentos são uma incógnita
Mas meus sentimentos são certos
Todo mundo tem sua triste despedida
Mas um dia pode voltar
O problema é quando volta
Mas sem a antiga presença linda de antes

Minhas escolhas dizem minha sorte
Suas escolhas dizem meu azar
Ter seu amor e não poder de tocar
Medo de sofrer, medo de chorar
Ter e não te ter esse é meu azar

Eu sou apenas um escravo desses lamentos
O mundo me usa afim de você desaparecer
O problema é comigo não contigo
Porque não é fácil chorar sem lagrimar
Se ferir sem sangrar
E ser feliz sem ter você

Desprezo-me quando te ignoro
Mais como vou fazer pra te olhar
Se você está lá mais não está
Ai meu Deus, essas lembranças
Que me atordoam e me maltratam

Só existe uma forma de parar com esse desastre
Irei atrás daquela luz que me conforta
E na minha outra face
Irei apenas mudar o semblante
Por quem vou me perder
Mas será tudo por você

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Inigma



No vazio que sinto em minha fria alma
A saudade daquele tempo corrói minhas feridas
Que sangram e dói cada fez que você chora
As suas mãos podem curá-las ainda
Basta encontrar o caminho
Que fica mais difícil a cada duvida escrita
Esse corredor está tão silencioso
Nem parece que nele fui feliz
Apenas há aquela velha janela quebrada
Que é minha companhia fazendo eu olhar as estrelas
E quando o amor é de verdade
Ele sim desiste de você
Para não ter que compartilhar a dor
De algo que nunca irá dar certo
Nossas vidas são adjacentes
E a escuridão de  minha alma
Faz eu me perder em minha mente
Sinto medo e frio aqui nesse lugar estranho
Mas não me rendo aos seus encantos
O curioso sentimento do desconhecido
Prazeroso e repleto de espinhos
Ainda não estou disposto a dar em troca tudo que não tenho
Os contrastes da minha vida
Um dia se encaixarão naquele
Estranho e desconhecido enigma
Que é meu coração