São dois anos em cada letra
Que correm bastante na estrada
Mas a passos de quem não anda
A passos de quem não liga
É tudo tão lento nas palavras
jogadas e deixadas ao relento
ou escondidas as traças na gaveta
Sempre no frio e nunca relida
É tudo tão sozinho em cada frase
Olhar pros lados e só ver o vento
Ninguém ta vendo, ninguém tá lendo
O frio já foi mas a chuva insiste em
ficar
Em cada poema, uma fuga e um fim
No inicio, uma luta e uma duvida
Nas estrofes, a confusão e um pé atrás
No refrão, as consequências.
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