domingo, 4 de outubro de 2015

Revolta



Tu és minha revolta
É o que me liberta
E ao mesmo tempo me afoga
Me traz pra perto e joga fora
Me recicla e depois se farta
Afogando-me em mar de sentimentos
Cada um puxando pro seu lado
Brigando e disputando minha vontade
Minha deixa, e minha alma
E deixando eu vou me levando
Me lavando de culpa e tendo limpa a mente
Por tudo ser coerente, fazer sentido
Sem precisar explicar, dar satisfações
Só eu sei o que sei
Então só eu vejo e sinto como é
Inconsequência ao planejar
Consciência ao se deixar viver
Paciência para esperar o que?

Pra mim tudo é real

2 comentários:

  1. Gostei, Paulo! Perfeita!
    A imagem escolhida também é uma graça!
    Abraços,
    Márcia.

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    1. Muito obrigado pelo carinho, espero agradar com os outros textos.

      Abraços,
      Paulo.

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